Os autores são membros do time da InnovaSpace e possuem vasta experiência profissional em medicina de aviaçāo e fisiologia aeroespacial - ensino, pesquisa e inovaçāo. O Problema Emergências médicas durante voos comerciais de curta ou longa duração, nacionais ou internacionais, estão se tornando cada vez mais comuns. Isso se deve a fatores já conhecidos, como a expansão da indústria da aviação, a popularização dos voos comerciais e a maior diversidade do perfil do viajante, incluindo passageiros idosos, portadores de doenças crônicas ou usuários de medicações. Junta-se aqui o próprio ambiente de cabine, que impõe, por exemplo, o estresse da hipóxia hipobárica, dos disbarismos pela expansão de gases de cavidades corporais, da exposição ao ar frio e seco, a ruídos, a vibrações e a acelerações, da alteração do ciclo circadiano, da fadiga e da imobilidade. Esses fatores afetam pouco ou nada os organismos sadios, mas podem ser danosos em diferentes graus ao passageiro idoso e/ou portador de doenças crônicas. A Situação Exemplo 1 – Uma avaliação clínica ou pré-operatória - Quando o motivo de uma consulta médica é uma avaliação clínica ou pré-operatória, deve-se questionar e considerar vários aspectos durante a anamnese, o exame físico e os exames laboratoriais, para se chegar a melhor decisão clínico-cirúrgica possível, reduzindo ao máximo possíveis eventos adversos, minimizando desfechos não desejados e otimizando a segurança do paciente no voo. Assim, uma pergunta não deve faltar na anamnese - “Existe o plano de uma viagem aérea num futuro próximo?”. Para que esse questionamento, no entanto, produza um impacto positivo na tomada de decisão, é mandatório que o médico assistente detenha conhecimento sobre as condições estressantes do ambiente de cabine de uma aeronave e as condições do passageiro enfermo, objetivando discutir o planejamento de um voo seguro ou até mesmo o cancelamento ou postergação do mesmo. Exemplo 2 – Médico a bordo? – Incidentes médicos com passageiros em voos comerciais vêm se tornando mais comuns. No entanto, o ambiente de cabine e os recursos médicos disponíveis a bordo de aeronaves são quase sempre de total desconhecimento dos médicos que se tornam voluntários no atendimento a um passageiro durante um voo comercial. Sistemas de auxílio às tripulações a ao médico voluntário incluem o uso da saúde digital e da telemedicina, as quais, nem sempre estão disponíveis para orientação num incidente médico a bordo. Ainda, muitos casos poderiam ter sido evitados, se, durante a avaliação pré-voo por parte do médico clínico, especialista ou cirurgião, fosse incluído na anamnese do paciente questionamentos relativos a planos de viagens de avião. A Solução A InnovaSpace vem adovagar em favor do ensino da Medicina de Aviação e da Fisiologia Aeroespacial na formação de estudantes de faculdades de medicina, através da inserção de uma série de aulas constituindo disciplinas curriculares novas ou integrando disciplinas já existentes no currículo acadêmico. Esta iniciativa é apoiada pelas Sociedade Brasileira de Medicina Aeroespacial (SBMA) e
Sociedade Portuguesa de Medicina Aeronáutica (SMAPor) Comments are closed.
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