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Exercício físico como contramedida ao desuso durante a pandemia de COVID-19

22/5/2020

 

Authors: Prof Samira Bulcão Carvalho Domingues*, Prof Flávia Porto** and Prof Jonas Lírio Gurgel***

*Master's Degree student, Exercise and Sports Sciences/Institute of Physical Education & Sports/UERJ
**Institute of Physical Education and Sports, State University of Rio de Janeiro (UERJ)
***Institute of Physical Education, Fluminense Federal University (UFF)

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Prof Samira Bulcão Carvalho Domingues
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Prof Flávia Porto
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Prof Jonas Lírio Gurgel
PictureImage by Pete Linforth from Pixabay
Diante da pandemia mundial de COVID-19, diminuir a circulação das pessoas é algo essencial. É importante saber que existe diferença entre distanciamento, isolamento social, quarentena e bloqueio total, porém, todas essas estratégias têm o objetivo comum de conter a velocidade de propagação do vírus e evitar o colapso dos sistemas de saúde. No distanciamento social ampliado, estabelecimentos considerados não essenciais são fechados para evitar aglomerações, enquanto que, no distanciamento social seletivo, pessoas pertencentes a grupos de risco, em especial, idosos, são estimuladas a ficar em casa. Já no isolamento, pessoas doentes (com suspeita ou confirmação da doença) são separadas das não doentes, seja em ambiente doméstico ou hospitalar. A quarentena é realizada por pessoas que tiveram contato ou suspeito de contato com o vírus e, mesmo não apresentando sintomas, ficam isoladas das demais. Quando nenhuma dessas medidas funciona, finalmente, é decretado o bloqueio total, como uma quarentena comunitária.
Apesar de imprescindível, a permanência em casa implica em uma mudança radical nos hábitos da população, o que pode prejudicar, de alguma forma, a saúde. Em um contexto de normalidade epidemiológica, atividades laborais, acadêmicas e de lazer solicitam esforços variados que, somados, mantêm o nível mínimo de atividade física diária necessário para a saúde, especialmente de indivíduos sedentários. A interrupção imediata dessas atividades impacta negativamente os sistemas cardiorrespiratório e muscular, responsáveis pela manutenção da capacidade funcional. Esta, por sua vez, está diretamente relacionada à qualidade de vida e ao desenvolvimento de comorbidades.
Da mesma maneira, no momento, indivíduos fisicamente ativos precisaram interromper bruscamente suas rotinas de exercícios neste período. Os prejuízos do destreinamento incluem perdas sobre força e massa musculares, capacidade aeróbia, flexibilidade e mobilidade articular, além de alterações na composição corporal. A mudança de uma vida fisicamente ativa para o sedentarismo pode impactar variáveis importantes para a manutenção da saúde, entre elas, pressão arterial, glicose sanguínea e taxas de colesterol.

Assim, é oportuno lançar mão de estratégias de contramedida ao desuso. Uma delas é a prática de exercícios - sabidamente a melhor estratégia não-medicamentosa de promoção da saúde. O Colégio Americano de Medicina Esportiva (ACSM) já se posicionou quanto à importância de se manter fisicamente ativo durante o isolamento. A recomendação semanal, para indivíduos assintomáticos, é de 150 a 300 minutos de exercícios aeróbios, além de duas sessões de treinamento de força. Pode-se, por exemplo, realizar 5 treinos semanais de 30 a 60 minutos e, em dois deles, acrescentar exercícios de fortalecimento muscular. A intensidade deve ser moderada, pois estímulos muito leves podem não promover benefícios, e intensidades muito altas estão associadas a prejuízos à imunidade.

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Apesar de muitos ainda desconfiarem da viabilidade e eficiência dos treinos em casa, a literatura demonstra que se pode conseguir resultados semelhantes àqueles obtidos em academias tradicionais usando-se como carga o próprio peso corporal. As rotinas podem conter exercícios baseados na calistenia, tanto no treinamento aeróbio (corrida estacionária, subir escadas, polichinelos) quanto de força (agachamento, flexão, prancha). Materiais acessíveis podem auxiliar: faixas elásticas, cordas de pular, e até itens domiciliares para sobrecarga (garrafas de água, mochilas com livros, sacolas com mantimentos).
Embora comprovadamente fácil, acessível e eficiente, o treino em casa pode ter dificuldade de adesão em larga escala. O aspecto motivacional é, certamente, um deles, já que grande parte da população é sedentária e não tem na prática de exercícios um hábito; logo, a ausência do compromisso de horário e local aumenta as chances de desistência. Outra dificuldade está no ajuste da intensidade e volume do treino, especialmente para indivíduos com baixo nível de aptidão física, podendo levar à ocorrência de lesões musculoesqueléticas. Saber quanto e como fazer cada exercício é essencial para o resultado almejado, o que ressalta a importância da orientação profissional, pois a premissa “fazer qualquer coisa é melhor que fazer nada” não se aplica ao treinamento.

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A Profa. Samira fornecendo orientação de exercícios on-line para os membros da comunidade durante o período de pandemia
O teleatendimento é uma realidade que já vem sendo utilizada na área da saúde; e deve ser explorada, também, para a prescrição de exercícios. As opções de interação são variadas e podem atender a diversas populações. Desde chamada de vídeo individuais, reuniões virtuais em grupo, até orientações por aplicativos de mensagens, a presença virtual do profissional pode contribuir tanto para aumentar a motivação dos praticantes, como para garantir que cada público receberá a dose-resposta adequada de exercício.
From the Space to the COVID 19: what can we learn? Podemos aprender que o exercício continua sendo um válido método de contramedida aos efeitos do desuso (como comprovado por pesquisas realizadas por astronautas a bordo da Estação Espacial Internacional), que a telessaúde pode ser usada de diferentes formas a fim de tornar a prática mais segura através de orientação profissional, que os obstáculos à realização dos treinamentos podem ser similares sobretudo pela mudança drástica da rotina, que altera o humor das pessoas.
Neste momento em que a casa se tornou uma fortaleza contra o vírus e que a importância de se ter uma boa saúde é latente, esperamos que a prática de atividade física domiciliar orientada possa ser reconhecida como forma de amenizar as adversidades deste cenário tão difícil.
Carla
23/5/2020 12:42:26 pm

Maravilhosoooo!!!👏👏👏👏👏

Rose
23/5/2020 01:37:58 pm

Adorei!!!
Muito apropriado!👏👏👏

Rita de Cassia Nunes Gomes de Oliveira
23/5/2020 04:59:18 pm

Parabéns!Trabalho maravilhoso!

Andréa Arci
23/5/2020 05:27:27 pm

Parabéns pelo trabalho! Excelente!!

Gracielle
23/5/2020 06:13:12 pm

Muito esclarecedor. Adorei!!!

Hermes
23/5/2020 06:27:03 pm

👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼

Jamile Mota
23/5/2020 06:48:23 pm

Excelentes esclarecimentos. Parabéns aos profissionais da Educação física por mais essa interação com a população.

Claudio lima
23/5/2020 06:53:31 pm

Esclarecedor!!! Parabéns em especial à professora Samira .

Rosarine Virtudes
23/5/2020 07:00:29 pm

Parabéns pelo conteúdo, bastante agregador. 👏🏼👏🏼👏🏼

Athos Bezerra
23/5/2020 07:23:49 pm

Adorei a leitura! Conteúdo excelente! Parabéns!! 👍🏽

Alice
24/5/2020 05:18:03 pm

Muito boas a leitura e as orientações 👏🏼👏🏼👏🏼


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